Padrasto acusado de estuprar enteadas em Descanso é condenado a 68 anos de prisão

O MPSC denunciou o acusado, ainda, pela prática de ameaça, uma vez que foi apurado que durante o período em que os fatos ocorreram, estas eram gravemente ameaçadas de que se contassem para alguém algo grave iria acontecer com a mãe e avó materna.

Padrasto acusado de estuprar enteadas em Descanso é condenado a 68 anos de prisão
Foto: Reprodução

Foi sentenciado a 68 anos de prisão homem acusado de estuprar suas duas enteadas, de 8 e 10 anos, entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024 durante o período de férias escolares.

À época, a mãe das vítimas, esposa do acusado, procurou a Delegacia de Polícia de Descanso para noticiar o fato após tomar conhecimento durante conversa com sua filha, enquanto, simultaneamente, as menores eram submetidas a tratamento médico no estado do Paraná em virtude da violência sofrida.

A Autoridade Policial, munida das declarações da genitora, bem como dos demais indícios coletados pela Policia Civil paranaense, representou pela prisão preventiva do então suspeito, a qual foi rapidamente deferida pelo Poder Judiciário local e cumprida pela equipe policial descansense.

Após finalização do Inquérito Policial, o homem foi denunciado pelo Ministério Público de Santa Catarina pelo estupro de vulnerável, crime pelo qual, após instrução processual, apurou-se ter ocorrido pelo menos vinte vezes em relação à mais velha e duas à mais nova.

O MPSC denunciou o acusado, ainda, pela prática de ameaça, uma vez que foi apurado que durante o período em que os fatos ocorreram, estas eram gravemente ameaçadas de que se contassem para alguém algo grave iria acontecer com a mãe e avó materna.

Por fim, condenado a 68 anos, 8 meses e 25 dias de reclusão em regime fechado, sem direito a recorrer em liberdade, também deverá pagar R$ 45 mil às vítimas a título de danos morais.

A Polícia Civil de Santa Catarina cumprimenta o trabalho da Polícia Civil do Paraná e do Ministério Público de Santa Catarina na seriedade e rapidez da atuação que o caso exigia.

 
 
 
Fonte: POLÍCIA CIVIL SC