Descoberta histórica muda divisa de Santa Catarina e Paraná

Área de 490 hectares, considerada território do estado vizinho, agora vai pertencer à SC

Descoberta histórica muda divisa de Santa Catarina e Paraná
Foto: IAT / Divulgação
Descoberta histórica muda divisa de Santa Catarina e Paraná
Descoberta histórica muda divisa de Santa Catarina e Paraná

Uma descoberta histórica mudou a divisa de Santa Catarina e Paraná. A Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan), em conjunto com o Instituto da Água e Terra (IAT), vinculado à Secretaria de Planejamento do Paraná, fez um trabalho de revisão da área de divisa interestadual entre Santa Catarina e o estado paranaense.

Conforme o governo, a ação é motivada pela descoberta de marcos históricos em uma propriedade rural que após análise técnica, concluiu que a área de 490 hectares, equivalente a 490 campos de futebol, considerada território do estado vizinho, agora vai pertencer à Santa Catarina.

Os achados, até então desconhecidos dos estados, têm data entre 1916 e 1922. Localizados em área de preservação permanente e de vegetação densa, pelo menos seis marcos de divisa foram identificados.

A coleta das coordenadas foi realizada com tecnologia avançada de alta precisão e constatou as inconsistências nos marcos físicos usados para delimitar a divisão territorial entre os estados nos mapas. O Secretário de Estado do Planejamento, Edgard Usuy, afirma que os trabalhos de revisão das divisas dos estados são realizados de forma conjunta entre Santa Catarina e Paraná.

“Após a etapa de campo realizada na última semana, serão elaborados os pareceres e relatórios técnicos que serão analisados em conjunto entre Seplan e IAT”, esclarece Usuy.

A apresentação do relatório para validação das informações deve ocorrer ao longo deste mês. O trabalho de revisão, a pedido de um morador da região, foi conduzido pelos técnicos do IAT no limite entre os municípios de Guaratuba e Tijucas do Sul, no Paraná; e Garuva, Campo Alegre e Itapoá, no Norte de Santa Catarina.

 

“Teremos uma credibilidade maior na coleta de dados para o censo demográfico e agropecuário, e um repasse mais justo de recursos financeiros do ICMS ecológico aos municípios”, diz o engenheiro florestal da Diretoria de Gestão Territorial (Diget) do Instituto Água e Terra.

 

 

 

Fonte: SCC 10